quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

O jeitinho brasileiro de votar.



A cada ano nós podemos ver claramente o quanto o povo brasileiro é contraditório, em questão de Big Brother Brasil, particularmente. Por mais que isso seja um jogo, a fórmula para ganhá-lo não existe.
Reparem que cada campeão de todas as edições são completamente diferentes um do outro. Talvez um seja um pouco parecido com outros, mas a igualdade não existe. Eu comecei o texto falando disso, da contradição dos votantes fanáticos por reality show pois ela já apareceu nessa 14ª edição (com apenas 2 semanas, e SEIS eliminações).
Os telespectadores (pelo menos o pessoal que assiste só a edição da globo, conhecido como tias do sofá rs) nunca votaram pensando no jogo. Nunca usaram isso como desculpa para o bem ou mal de outro participante. Nesta edição é a desculpa que mais sai da boca e dos dedos, como se fosse a única desculpa encontrada para defender seu favorito. Quando falo sobre as desculpas eu falo de Diego, que temos que admitir, sem a menor intenção consegue mexer com o jogo de uma forma absurda. É oito ou oitenta. Não há meio termo, é ódio ou amor.
Pois então uma grande parcela dos fãs de BBB adotaram Diego como o seu favorito. Suas grosserias, escrotices outras coisas e tal não são ignoradas, pelo contrário, são características usadas para defender o participante. Poderíamos colocar Diego como um Dourado 2.0. Poderíamos mesmo, eu mesmo já pensei no mesmo. Mas pensando bem nós podemos perceber que os dois nunca poderão ser comparados. Embora Dourado tivesse suas grosserias e escrotices como Dourado, ele tinha um senso de justiça (muito elogiado pelo público, independente de torcidas, ele tinha o seu senso de justiça de acordo com o seu pensamento, a sua definição de justiça). Pois então, o Dourado do BBB14 não é Diego não. É outra pessoa.


Com o mesmo tipo de senso de justiça do Dourado aparece a falante, chata, e hiper sincera Bella. Como conseguimos gostar de uma pessoa que rotulamos como chata? Não sei. Mas o fato é que Bella é/era uma das participantes que iria virar o Big Brother Brasil 14 ao avesso. De frente à incoerência da torcida de Diego, Bella não foi páreo duro não. Saiu com 56%, bastante acima de seus concorrentes. A versão feminina de Marcelo Dourado que quando acha que é certo, é o certo. A cara de campeã não fugia de Bella. Mas o contraditório público votante preferiu Diego, por falar o que pensa (puf, tá bom!).


Mais uma da série de contradições? Sim. O último eliminado, Vágner, é mais um exemplo de contradição do público que não gosta de gente maldosa no jogo, gosta de pessoas alegres e que são corretas no jogo, sendo assim, não tentam passar por cima do oponente.
Vágner era a Alegria da metade da casa. Com o famoso ~casal~ Clanessa a risada era garantida.
Agora qual o nexo de tirar uma pessoa que alegrava aquilo ali sendo que isso foi motivo de título para outros vencedores e outros participantes que foram longe por esse tipo de característica. Maria e Daniel, primeiro e segundo lugar respectivamente, por exemplo, eram o motivo de sorrisos do BBB11. Encantaram o público justamente com a alegria que transpareciam.

Já Franciele, participante que praticamente eliminou Vágner, é o oposto do adversário. A intenção de Fran não é ser alegre nem correta. É o espelho de seu namorado, Diego, exala grosserias. Embora eu particularmente ainda gostar um pouco da menina, a minha opinião não para de mudar. Já mostrou ser um tipo de jogadora daquelas que tem suas preocupações definidas em EU, EU E EU.
Criticou a atitude de Cássio (oponente no seu paredão) de pular pelado na piscina e questionada sobre achar certo ou errado seu namorado na casa tomar banho nu respondeu que ele não tinha problema. Contraditória, mas não acredito que essa seja a opinião de Franciele. Vamos combinar que ela falou isso para o seu público alvo, a família brasileira (RISOS), se colocar contra Cássio e sua barra ficar limpa.
Claro, é uma estratégia de jogo dentro de um JOGO. Mas ninguém é obrigado a gostar desse tipo de jogo, ok?!

Claro que há muito de minha opinião lançada nesse post. Mas o que eu quis passar com ele não é a minha opinião, é a do público que gosta de um tipo de pessoa em uma edição, já na outra gosta de outro tipo e condena o tipo que gostava na edição interior. (Se ler bem dá pra entender o que eu quiser falar nesse mar de "tipos" rs).
E aí, até quando a contradição e incoerência vão caminha juntas de mãos dadas com o público brasileiro? Ah, calma... Contradição e incoerência são sinônimos de torcida!
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